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  A IGREJA   |   Conheça nossa história e conquistas  
     
 

IGREJA BATISTA EM SÃO JOÃO DO ORIENTE
Breve Relato Histórico Sobre o Início do Trabalho Batista em São João do Oriente

1997 a 2000
 

 
     
  Missionárias Gilselita e Rosa de Magalhães
Parceria entre Igreja Batista Memorial do Veneza II e Igreja Batista Bom Retiro.

Em 1997 no dia 5 de janeiro, fomos convidadas por Angela e Glaucus ( na ocasião membros da Igreja Batista Memorial no Bairro Veneza em Ipatinga – MG) , a conhecer um ponto de pregação em São João do Oriente, considerando que o casal estaria em viagem de férias. Mas, nossa viagem foi interrompida e o sonho foi adiado. No dia 12, domingo seguinte, Rosa de Magalhães conseguiu chegar lá com o Casal Cleuza e Antônio, e decidiu passar a semana ali, numa casa que as Igrejas mantinham como ponto de apoio para as equipes que se revezavam, se fazendo presentes a cada quarta e domingo. (Além dessa casa, havia para local de cultos, um salão muito grande.) A decisão de passar a semana lá foi tomada já que fora tão difícil chegar, pois os carros tinham que usar uma estrada alternativa, devido aos estragos feitos pelas muitas chuvas. Naquele período, foram feitas muitas visitas evangelísticas aos lares apresentados, mas sem muito resultado. No dia 19, Gilselita chegou de volta a São João do Oriente, levando alguns pertences, e também ficou na cidade até o domingo 26 de janeiro, voltando à tarde para Santa Maria de Itabira. Rosa permaneceu na casa, pois queria estar junto com os obreiros Ângela e Glaucos , que viriam no próximo domingo. Os resultados de uma presença mais efetiva começaram a ser notados. Pessoas indicavam outras casas, apareciam na casa de apoio, cumprimentos eram feitos nas ruas e já se iniciava um clima positivo.

Com Ângela e Glaucos, outras casas foram apontadas e visitadas e percebemos que seria muito bom alguém morar na Cidade e fomos convidadas a fazer uma experiência, dessa vez com vistas a nos candidatarmos a sermos efetivadas no local como as iniciantes da plantação da igreja.

Na primeira semana de fevereiro um jovem estudante nos procurou, ele era de SJO e estudava no Rio de Janeiro, onde já era membro de uma Igreja Batista. Esse Jovem, Wandervany veio a ser o primeiro membro da Congregação Batista de São João do Oriente. Encontramos um casal com uma filha, cujo esposo, Zezito, viera da Igreja Batista Central de Ipatinga. Reunimo-nos, para estudar as bases de um convite, com os pastores Juracy Bahia e Max Mauro, em Ipatinga, e recebemos o convite nos seguintes termos: Gilselita seria membro da Igreja Batista Bom Retiro e Rosa seria membro da Igreja Batista Memorial no Veneza II, as ovelhas poderiam se filiar a qualquer uma das duas Igrejas, para formarem a futura Igreja. Sugerimos que os cultos fossem feitos na casa, e não no Salão, para imprimir um clima de maior proximidade. Os resultados dessa estratégia foram muito bons, sentida, principalmente, pelo aumento de pessoas frequentes nos cultos. No dia das Mães promovemos o primeiro almoço com 12 mães e muitos filhos. Esse evento chamou a atenção dos vizinhos e a congregação começou a ser notada. Nessa ocasião, alugamos uma casa sem escadas e com espaço suficiente para esse início e entregamos o Salão ocioso, já com votação unânime do grupo frequente. Descobrimos mais dois filhos de São João que eram membros em outras Igrejas Batistas: Sérgio Gonçalves da PIBA e Adriana Kalill da Igreja Batista no IAPU.

A PIBA foi presente levando por algumas vezes equipes para testemunho pessoal e culto na Praça. Estabelecemos bom relacionamento com Adriana e Welerson e, através deles com muitas outras pessoas amigas e familiares deles, de Serginho e de Wandervany. A Igreja onde o Wandervany era membro também nos deu muito apoio (Igreja Batista Paiol em Olinda, Ilha do Governador. Pastor Paulo Feitosa, já falecido).

Recebemos também uma caravana Missionária dos Homens Batistas do Vale do Aço e uma caravana Missionária da PIB Betim-MG, além de uma equipe de Pescador Jovem da JUBAM. Tudo concorreu para, em setembro de 1997 termos os primeiros 10 batismos: Alindomar, Marta e Ariana de uma casa, toda a casa do João Batista, Maria do Carmo, Sheila, Gislaine e Taisa, além de 2 outros jovens de outras famílias.

No final daquele ano veio morar conosco, o evangelista João Luiz dos Reis, pai de Gilselita. Recebemos um apelo de uma escola, através de sua diretora Soraia, para ajudarmos no transporte de alunos da zona rural, especialmente de uma casa com 3 meninos. Fizemos o que nos era possível fazer, e foi maravilhoso. Com isso estabelecemos contatos nessa localidade de onde vieram muitos frutos para o Reino, embora só duas pessoas vieram para a congregação. Essa Jovem Maraíza, é hoje, esposa de Pastor.

Muitas pessoas foram batizadas em outras cidades e em outras denominações. No Natal fizemos uma Programação que lotou, literalmente, o templo da Igreja Presbiteriana, onde as crianças foram convidadas a sentarem no chão, ocupando o corredor central do templo, pois após o programa com elas, em outro espaço, vieram para o Templo e não cabiam....tivemos uma cantata com as Igrejas Presbiteriana do Veneza II e Batista Memorial do Veneza II, evento que ficou na memória do povo nos meses e anos seguintes(Natal sem fome).

Mudamos novamente para um espaço ainda maior.... Isso em março de 1998. Recebemos uma caravana com 10 pessoas de Sobrália - MG, trazida por um casal membro da PIB Bethânia, irmão José Juventino e irmã Naná. Eram seus familiares que queriam conhecer a Palavra de Deus. Nossas “meninas” estavam na organização Mensageiras do Rei e tinham muita dificuldade de distribuir folhetos e evangelizar “em casa”. Uma vez por semana, então, começamos a ir a Sobrália. Tivemos 10 Batismos lá, que foram membros da Igreja mais próxima, em Engenheiro Caldas- MG. Ainda em 1998 orávamos por um local próprio para a Futura Sede em São João do Oriente. Adquirimos um pequeno lote, que foi vendido posteriormente, para ajudar na compra dos lotes onde foi construída a Capela, já em outra época e administração. A Capela de Sobrália foi feita uma semana antes, foi o que soubemos quando chegamos ali para a inauguração do Templo.

Outra coisa que marcou nosso ministério ali foram os bolos, brevidades e biscoitos, que começamos a fazer para gerar renda para 2 famílias e que no final do ano eram 12 famílias. Através desses produtos, conseguíamos adquirir materiais a preço de atacado e entregávamos 600ml de leite para várias crianças menores de 5 anos, que ainda não tinham a alimentação da creche e da prefeitura. Também usávamos essa renda para ensinar sobre o dízimo. Estivemos ali, juntas até o final de 1999. (Rosa mais com o evangelismo pioneiro e discipulado e Gilselita com Educação Religiosa e multiministério.)

Quando o Pastor Osório chegou para dar continuidade ao projeto Missionário ele pediu que Gilselita continuasse, o que aconteceu durante todo o ano de 2000. Passamos a Congregação, com 25 membros e muitos interessados, frequentes aos cultos. Mantivemos em 1998 e 1999 um ponto de pregação no Barro Branco, com mais de 40 crianças frequentes.

Até hoje, ao voltarmos a São João do Oriente, somos conhecidas e abordadas por pessoas que relatam histórias de conversão ligadas ao ministério exercido ali, pelo que louvamos a Deus e devotamos somente a Ele toda a Honra e toda a Glória.

Este relato foi feito em 20 de Junho de 2017 por Rosa Magalhaes a pedido do Pr. Cioli Frickes