AUTORIDADE ESPIRITUAL IV
 

 

INTRODUÇÃO:

O Senhor Jesus , ao olhar para sua igreja avalia , reconhece ou não a SUBMISSÃO a sua AUTORIDADE. Quando Jesus disse em Mt.28.19 “ foi me dada toda autoridade no céu e na terra” ele se apresenta como Senhor soberano de todas as coisas, e disposto a compartilhar da sua autoridade com os seus.

Se apresenta como Senhor dos sábios e dos entendidos. Se apresenta como Senhor da sua igreja. Por isso o Apóstolo Paulo propõe uma inversão para a IGREJA em I Co. 3. 18 a 23 .

Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos. Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, E vós de Cristo, e Cristo de Deus. I Co. 3.18 a 23

Se o mundo valoriza e reconhece a competência do indivíduo, Jesus Cristo, que estabeleceu o Reino de Deus, nos dá a outorga de si mesmo para que consigamos entender e viver, como cristãos, na dependência da sua AUTORIDADE. Ele afirma por isso : TUDO É VOSSO ! O que fazemos para Deus, o fazemos em submissão a Ele, por causa da sua AUTORIDADE OUTORGADA.

DESENVOLVIMENTO

Quem escapa da autoridade de Jesus, quem rejeita a autoridade de Jesus, e agora qualquer um ( cristão ou não cristão ) , vive solitário, vive num grande conflito , numa grande confusão, contradição e numa vida de auto exaltação e auto valorização.

NÃO CONSEGUE DAR GLÓRIAS A DEUS NO QUE FAZ.

• A DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE que o Senhor garante a igreja, tem como base a sua vontade,

• A DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE é GARANTIDA PELA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO.

Como exemplo disto, há um texto muito INTRIGANTE do A.T. Números 17.1 a 11

DESTAQUES :

Depois de um encontro com Deus, Jacó teve seu nome mudado para Israel. Assim como seus descendentes ficaram conhecidos como o povo de Israel, os descendentes de cada um de seus filhos se tornaram tribos com seus nomes. Quando conquistaram a região, cada tribo recebeu uma porção da terra de Israel.

As doze tribos de Israel têm os nomes dos doze filhos de Jacó: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Os dois filhos de José, Manassés e Efraim, também se tornaram tribos de Israel. A tribo de Levi não recebeu herança como as outras. Levi era um homem errante e muito dado a violência. No entanto, a tribo de Levi foi escolhida por Deus para ser uma tribo consagrada a servir a Deus.

Somente a tribo de Levi poderia trabalhar no cuidado do templo conforme Nm. 3:6-8.

A tribo de Levi não tinha nada de especial em relação às outras tribos de Israel. Tanto os membros dessa tribo como os membros das demais tribos eram homens de dura cerviz e coração endurecido. Percebemos isso nas palavras do Senhor em Números 14. 21 a 35 toda a geração de homens que haviam saído do Egito foram punidos a peregrinar no deserto até que morressem e seus filhos amadurecessem – Isso está lá em Nm. 14:21-33. Deus puniu a iniquidade do seu povo.

Eu, o Senhor, falei; assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto se consumirão, e aí falecerão. Nm 14:35

Eram pecadores, murmuradores, fracos na fé e na vontade. Eles viram os sinais de Deus no deserto, mas não creram. Ouviram a voz do Senhor, mas não obedeceram.

Estavam mortos em delitos e pecados, como toda a congregação, mas independente disso, foram escolhidos.

Somente a graça soberana de Deus pode explicar o levantamento desses homens como sacerdotes do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Não houve méritos de justiça aqui, nem pureza anterior, nem quebrantamento inicial de coração. Nada, absolutamente nada, senão somente a Graça elegeu esses homens.

O propósito do incidente em Números 17 é o de resolver a rebelião do povo de Israel.
No capítulo anterior Nm 16, testemunhamos uma rebelião de CORÉ OU CORÁ ( Bisneto de Levi ) - Rebelaram-se contra Moisés - que sobrepujou todas as outras; no capítulo que

temos diante de nós, veremos como Deus acaba com tal rebelião, fazendo sucumbir 14.700 ( foram consumidos pelo fogo ) libertando o seu povo dela e de suas consequências que seria a morte. Deus provaria a Israel que a autoridade procede dele e que ele tem uma base e uma razão para estabelecê-la. Depois daquela demonstração de PODER e AUTORIDADE, Deus ordenou aos doze líderes das tribos que pegassem doze varas, uma para cada chefe de família, e que as colocassem na tenda da congregação diante do testemunho. A vara do homem que Deus escolhesse brotaria.

Uma vara é um pedaço de madeira, um galho de árvore, cortado nas duas pontas. Não tem folhas nem raízes. Já foi vivo mas agora está morto. Antes recebia seiva da árvore e tinha capacidade de brotar e dar frutos, mas agora é uma vara morta. Todas as doze varas foram desprovidas de folhas e raízes, todas eram mortas e secas. Mas Deus disse que se uma brotasse, seria a vara daquele que ele escolhera.

• Isto dá a ideia de algo que nasce no MEIO DA MORTE : RESSURREIÇÃO é a base para a eleição como também para a autoridade.
Deus determinou que a base para a autoridade fosse a ressurreição, acabando assim com toda murmuração do povo.

Naturalmente, Arão e os israelitas descendiam de Adão. Todos eram filhos da ira, de acordo com a vida natural; não havia diferença. Aquelas doze varas eram todas iguais, todas desprovidas de folhas e raízes, mortas e sem vida.

A base do ministério cristão, está na recepção da vida ressurreta além da vida natural. E isto constitui autoridade.
A autoridade depende não da pessoa mas da ressurreição.

Arão não era diferente dos outros, exceto que Deus o escolhera e lhe dera vida ressurreta.

1 - O BROTAR DA VARA SECA MANTÉM OS HOMENS HUMILDES

É Deus que faz uma vara brotar. É ele que coloca o poder da vida numa vara morta e seca.
A vara que brota torna humilde o dono da vara, e aquieta as murmurações dos donos das outras varas.
A vara que originalmente pegamos está seca, morta e sem esperança como a de Arão, mas se ela brota, dá flores e frutos no dia seguinte, devemos chorar diante de Deus dizendo: "Isto é coisa tua; nada tem a ver comigo; é tua glória, não minha." Naturalmente nos humilharemos diante de Deus, pois é verdadeiramente o tesouro em vasos terrenos, demonstrando que o poder transcendente pertence a Deus e não a nós. Só os tolos podem ficar orgulhosos.

CONCLUSÃO :

Podemos perceber hoje, através deste texto, que a autoridade não se baseia em nós. Na realidade, não se relaciona conosco.
Arão não servia no poder da vara, mas no poder que a vara tinha de brotar.

DEUS TE TORNA FRUTÍFERO POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO.

A vara florida representa que CRISTO RESSURGIU, e que nos deu do seu ESPÍRITO SANTO, e que temos NELE AUTORIDADE ESPIRITUAL. PERGUNTAS DE REFLEXÃO PARA OS PGMS • Ser frutífero é algo que Deus espera de cada um que foi salvo por Jesus Cristo. Como frutificar de forma independente de Deus ? • O que ficou mais marcado para você no texto de Números 17 ? • Como é possível desenvolver seu ministério seu AUTORIDADE ESPIRITUAL ?

• Os orgulhosos são os que não querem se submeter a AUTORIDADE de Deus. Reconhece que há aspectos de sua vida que carecem ainda da manifestação da Graça de Deus ? • Deus escolheu Arão da tribo de Levi para ser frutífero, e não mais rebelde como Coré ( números 16 ). Por que Deus fez isso de forma tão específica ? O que Deus quis mostrar com isso ?

Data publicação: 28/04/2019