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 Soundbytes 4 - Louvai a Deus!
 


 

Que Deus seja louvado! Dizemos isso de uma forma ou outra tanto na igreja, em pequenos grupos, em conversas particulares, tanto em nossas orações como em cânticos. Como sugeri anteriormente, louvor e adoração, junto com o veículo da música, criam quase que uma trindade inseparável. Louvor não é idêntico a cânticos. O Salmo 148, por exemplo, chama até aos astros para que louvem ao Senhor – obviamente sem a instrumentalidade da música. Mas por que louvamos também por meio de cânticos? E o que significa realmente a palavra “louvor”?

Semelhante ao termo em Latim (laudare), o verbo louvar e o seu substantivo louvor indicam o ato de comendar ou elogiar alguém. Isso pode se referir tanto a um ser humano como a Deus. Mas já que a revelação de Deus veio principalmente por meio do Hebraico e do Grego, creio ser importante entender a dimensão do termo nestas línguas. O Hebraico utiliza principalmente quatro palavras que refletem os vários aspectos da nossa palavra louvar. Elas são: Halal (pense-se em ‘aleluia’ – Louvai a Deus), indicando uma apresentação de Deus ou uma celebração da Sua existência ou caráter; Yadah (proveniente da palavra hebraica significando “mão”) que indica uma postura de mãos alçadas dando graças; Barak, a qual indica ajoelhar-se, dando o sentido de saudar e abençoar; e também Zamar (ex. Salmo 68:4 – “. . . cantai louvores ao seu nome,”) que em uma palavra indica um canto tocado (instrumental) acompanhado por canto. O Grego utiliza um número menor de palavras que foram traduzidas como “louvor”. São quase exclusivamente usados os verbos αινω (aino) e επαινω (epaino) – a diferença entre elas sendo o prefixo epi. Semelhantemente à palavra louvar em português, estes verbos indicam o ato de comendar alguém por um ato ou por seu caráter. Encontra-se no Novo Testamento também a palavra υμνεω (himneo) que traduz-se também como cantar louvores – sim, esta é a palavra raiz do termo “hino”.

Agora, o que fazer com conceituações? O que acontece é que quando dizemos que estamos louvando a Deus, estamos na realidade agregando várias ideias: estamos comendando nosso Deus, elogiando Ele, celebrando aquilo que Ele fez (e também faz e fará), saudando e abençoando a pessoa dEle. Isso fazemos, interessantemente, não exclusivamente a sós com o Senhor, mas propositalmente também na presença de outros. O elogio (louvor) a Deus não é só para ser feito em particular, mas preferivelmente de forma pública. Por isso, quando louvamos, nos dirijimos a Deus elogiando a Ele, e, quase sem exceção, nos voltamos ao público que nos ouve para conversar sobre as maravilhas do nosso Deus. Mesmo a palavra “aleluia”, um termo usado globalmente, na realidade é também um chamado feito aos que nos ouvem para que, juntamente conosco, louvem a Deus.

Para esta conversa chamada louvor, a música é perfeitamente adequada. Ela é um veículo unificador que conecta o cantor e/ou o instrumentista com Deus, falando a linguagem dos seus corações e ao mesmo tempo comunicando a glória do Senhor com os ouvintes de uma forma atrativa, exaltando a beleza dAquele que estamos louvando. Vários textos bíblicos nos indicam que podemos realizar esta conversa (louvor) por meio da música. Por isso desejamos nos aprofundar no sentido e no potencial desta arte que Deus nos deu, para que por meio dela possamos recomendar o Senhor Todo Poderoso aos que estão ao nosso redor, apresentando quem Ele é, abençoando o Seu nome e os chamando para unirem-se ao Seu povo dando glória a Deus. Que Deus seja louvado! Aleluia!!

Elcio Portugal, B. M. e M.M.
Ministro de Música da Igreja Batista do Bom Retiro, Ipatinga, MG
30/07 – 08/08 de 2015
elelportugal@gmail.com
031-8631-1939


10/08/2015