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 Soundbytes 7 - O Poder da Música (3)
 


 

Soundbytes 7 - O Poder da Música (3)

Como nos tempos dos filósofos gregos, existe ainda hoje uma visão de música que atribui uma capacidade moral absoluta (positiva ou negativa) a certos gêneros ou estilos musicais. Perguntamos anteriormente: será que é realmente assim?

Compositores, intérpretes, professores e pesquisadores de música nos deixaram um legado de escritos sobre o que eles pessoalmente pensaram sobre música. Muitos deles abordam a questão do poder da música para influenciar a mente, as emoções, e, talvez de mais importância ainda, o comportamento e o caráter de indivíduos. Eu tenho constatado que, apesar de oferecerem visões interessantes e importantes a respeito deste tópicos, muitos que desejam suportar a tese de que existem tipos de música ‘inerentemente bons e maus’, oferecem citações que foram tiradas fora do contexto dos autores original, e que, na realidade somente revelam uma parte das suas teses.

Um dos músicos e educadores cujas palavras são utilizadas para apresentar um lado desta história é Max Schoen. Uma frase do livro de Schoen The Psychology of Music (A Psicologia da Música) é citada no site do Ministry127: “A evidência média, psiquiátrica, entre outras, contra a neutralidade da música é tão contundente que francamente me espanta que alguém possa seriamente dizer o contrário”. Esta declaração é apresentada, colocando Max Schoen como apoiador do conceito de que a música NÃO é neutra (o que é verdade). Porém, o mesmo Schoen, no seu artigo The Experience of Beauty in Music (A Experiência do Belo na Música), publicada em The Musical Quarterly, Vol. 17, No. 1, Janeiro 1931, também explica como a música afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras. Este artigo (assim como o caráter geral da mensagem do livro citado no site) ajuda a clarificar o que Schoen queria dizer, isto é, que ele, realmente não crendo em uma neutralidade da música, também NÃO atribui a uma peça, um estilo ou um gênero de música UM SÓ valor ou uma capacidade ABSOLUTO(A). Portanto, é imperativo que não cheguemos a uma conclusão sem corretamente entendermos o assunto e o que certos autores estão tentando dizer.


Além disso, apesar de que os pensamentos e as afirmações humanas podem ser úteis no desenvolvimento de uma visão apropriada acerca da música, estes todos são subservientes à Palavra de Deus. O fato é que, apesar das Escrituras conterem um grande número de textos mencionando a música, elas dizem pouco ou talvez nada sobre o que nós hoje chamamos de “estilos” de música. A ausência de uma terminologia ou de um tópico específico nas Escrituras não indica automaticamente que a sua presença ou seu uso sejam proibidos, mas, pelo outro lado, esta mesma ausência também não nos permite tomar a oportunidade de adicionar normas e diretrizes com o mesmo nível de autoridade contida nas Palavras inspiradas por Deus. Será então que certos estilos estão irrevocavelmente pré-programados para influenciarem a qualquer um para o mau ou para o bem? Veremos em seguida um estudo marcante que nos ajudará nesta conclusão.

Elcio Portugal, B. M. e M.M.
Ministro de Música da Igreja Batista do Bom Retiro, Ipatinga, MG
5 de setembro de 2015
elelportugal@gmail.com
031-8631-1939


16/09/2015