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 MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS
 


 

Só podemos ter uma vida santa por causa da epifania, “manifestação” da graça de Deus. A graça de Deus sempre existiu. Deus sempre foi gracioso. Porém, em Cristo, essa graça despontou majestosa da mesma forma que o romper da alva.

A graça de Deus brilhou como o sol sobre aqueles que viviam nas regiões da sombra da morte.

Essa graça se manifestou quando Jesus nasceu numa estrebaria, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. A graça resplandeceu quando o Filho de Deus entregou sua vida na cruz e a reassumiu na gloriosa manhã da ressurreição.

A graça de Deus se manifestou para resgatar o homem do seu maior mal e oferecer a ele o maior bem.

A manifestação da graça

A graça de Deus se manifestou salvadora. A graça é o favor superabundante de Deus pelos pecadores. O favor gratuito de Deus, a bondade espontânea mediante a qual ele intervém para ajudar e livrar os homens.

Por isso, a graça triunfa sobre nossa iniquidade. Onde abundou o pecado superabundou a graça. Somos salvos pela graça. Vivemos pela graça. Dependemos da graça. Nada somos sem a graça. Por causa da graça, embora perdidos, fomos achados; embora mortos, recebemos vida.

Outro aspecto da graça de Deus é a extensão desta graça, pois ela se manifestou salvadora a todos os homens. A epifania da graça não alcança a todos os homens quantitativamente, mas todos os homens qualitativamente.

A salvação é universal no sentido de que alcança todos aqueles que aceitaram a graça de Deus, procedentes de toda tribo, língua, povo e nação (Ap 5.9), mas não no sentido de todos os homens sem exceção. A salvação é universal porque alcança a todos os homens sem acepção.

A pedagogia da graça

A graça de Deus é pedagógica. Ela é educadora. Ela nos ensina a viver. Ser cristão é estar matriculado na escola da graça.

O primeiro destaque de Paulo é que a graça nos educa mediante a forte disciplina de renegarmos a impiedade e as paixões mundanas.
“Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século...” (Tt 2.12a).

Renegar significa renunciar, abdicar, ser capaz de dizer não.

A graça de Deus, primariamente, nos ensina a renegar o falso ensino.

A palavra grega asebeia, “impiedade” aponta para o passado, para uma vida sem, e contra Deus. A impiedade é uma relação errada com Deus, ou seja, uma distorção da verdade. O ímpio é aquele que não leva Deus em conta e, por isso não leva Deus a sério.
A graça também nos ensina a renegar a falsa ética.

As paixões mundanas são consequências da impiedade. Essas paixões mundanas tem a ver com uma vida desregrada da mente, da língua e do sexo. Essas paixões descrevem um estilo de vida pervertido, pois incluem o desejo sexual descontrolado, o alcoolismo, o desejo excessivo por possessões materiais e a agressividade. Em suma, refere-se aos anseios descontrolados de prazeres, poder e possessões, ou seja, sexo, poder e dinheiro.

Em segundo lugar a graça nos educa para praticarmos o bem.

“Vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.12b).

Depois de tratar o aspecto negativo, Paulo se volta para o positivo. Agora, ele fala sobre como a graça de Deus nos educa para praticarmos o bem. A salvação não é apenas uma mudança de situação, mas também de atitude.

A pedagogia da graça nos ensina em nosso relacionamento conosco, com o próximo e com Deus.

A sensatez tem a ver com o domínio próprio, com a vida controlada. Sensatez é ter seus impulsos, instintos, ações e reações sob controle. É a maneira correta de lidar consigo mesmo. É fazer uso adequado dos desejos e impulsos que não são pecaminosos em si mesmos, e vencer os que são pecaminosos.

Já a justiça fala do nosso relacionamento com o próximo. Uma pessoa justa é aquela que não se coloca acima dos outros nem tenta diminui-los. Ele concede aos outros o que lhe é devido. Viver de forma justa é demonstrar integridade nos relacionamentos com os demais.

A piedade está ligada com o nosso correto relacionamento com Deus. É verdadeiro fervor e reverência para com o único que é objeto da adoração. Somente a graça pode nos tomar pela mão e nos conduzir a um íntimo relacionamento com Deus.

Assim, a graça de Deus nos disciplina a renunciar a nossa velha vida e a viver uma nova vida, a passar da impiedade para a piedade, do egoísmo ao autocontrole, dos caminhos desonestos a um tratamento justo com todos os demais.

A operação da graça

Em primeiro lugar temos o presente da graça (2.14a).

“O qual a si mesmo se deu por nós...”.

Não foi a cruz que produziu a graça, mas a graça que produziu a cruz. Cristo é o presente da graça. Ele, sendo Criador do universo, esvaziou-se e nasceu de mulher. Ele sendo o Pai da eternidade, encarnou-se e fez morada entre os homens. Ele, sendo Santo, se fez pecado; sendo bendito se fez maldição; sendo o autor da vida, morreu em nosso lugar numa rude cruz. Essa foi a maior oferta, a maior dádiva, o maior presente.

Em segundo lugar o propósito da graça (2.14b).

“a fim de redimir-nos de toda a iniquidade e purificar para si mesmo, um povo exclusivamente seu...”.
A graça tem dois propósitos:

Remi-nos de toda iniquidade, ou seja, daquele poder que nos faz pecar. A graça de Deus nos salva do pecado e não no pecado. A graça não se manifestou para que os que vivem no pecado sejam salvos; ela se manifestou para remir-nos de toda iniquidade.
Cristo, por meio de sua morte, purifica para si mesmo um povo exclusivamente seu.

O Senhor quer um povo limpo e exclusivo. Ele não aceita um povo maculado pela iniquidade nem de coração dividido. Pelo seu sacrifício Cristo nos comprou. Agora somos propriedade exclusiva dele. Somos suas ovelhas, sua herança, sua habitação.
E terceiro e último lugar, o resultado da graça (2.14c).

“... um povo exclusivamente seu zeloso de boas obras”.

A expressão: “zeloso de boas obras” traz a ideia de “entusiasmado pelas boas obras”. O alvo do cristão não é apenas ter a capacidade de realizar as boas obras, mas ter entusiasmo e paixão por fazê-las. A graça nos educa para um novo gosto, uma nova disposição, um prazer pelas boas obras. No cerne do cristianismo está na verdade de que somos perdoados e aceitos por Deus, não por termos feito boas obras, mas a fim de que possamos fazê-las. As boas obras não são o fundamento de nossa aceitação, mas o seu fruto.
Uma bendita esperança

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo”.
A graça de Deus traz esperança aos corações dos cristãos. Vivemos na expectativa da manifestação do glorioso encontro entre Cristo e a sua igreja.

Embora voltemos a olhar a um passado distante, quando houve a epifania da graça, e o fixemos também num futuro desconhecido, quando haverá a epifania da glória, devemos viver no presente de forma sensata, justa e piedosa. Quando caminhamos entre essas duas epifanias, passada e futura, da graça e da glória, é que podemos viver de modo agradável a Deus. Quando vivemos sob a perspectivas da primeira e da segunda vinda de Cristo. É que encontramos o verdadeiro sentido da vida cristã.

Perguntas

• A partir da leitura do texto base compartilhe com o grupo o que significa para você a “graça de Deus”.

• Vimos que a graça de Deus se manifestou para todas as pessoas, porém nem todas as pessoas no mundo, de fato é salvo. Como tornar efetiva a graça de Deus em nossa vida? Por que nem todas as pessoas estão sendo de fato beneficiadas pela graça salvadora de Deus?

• Além de nos salvar da condenação do pecado, a graça de Deus também nos ensina a viver uma vida de santidade que agrada a Deus. Compartilhe com o grupo como a graça de Deus nos educa e nos auxilia no caminho da santidade.

• O que significa viver de forma sensata, justa e piedosa?

• Jesus é o GRANDE presente de Deus para nós. Quais são os propósitos de Deus ao nos enviar o seu único Filho? O que Deus realmente deseja do seu povo?

• Por que a graça de Deus traz esperança ao coração do seu povo? Você tem esta esperança?